A entropia é um dos conceitos mais interessantes na física. Para começar, sua definição é algo um tanto quanto contra intuitivo.
Primeiro, vamos usar um sistema S e fazer com que ele passe por uma transformação cíclica, que como o próprio nome diz, se repete em ciclos. Suponha que em cada ciclo o sistema receba (ou dê, tanto faz) calor de uma ou várias fontes individuais tendo cada uma uma diferente (ou a mesma) temperatura. Oras, então existe troca de calor entre S e as fontes de calor. Para cada temperatura temos uma certa quantidade de calor trocada. A quantidade de calor trocada pode ser positiva ou negativa, dependendo da temperatura da fonte ser maior ou menor do que do sistema S. Se a temperatura da fonte for maior, o sistema tem troca de calor positiva; se for menor, negativa. Isto é só para adotarmos um padrão, pois poderia ser o contrário que não faria diferença.
Por mais incrível que pareça, a soma das razões entre a temperatura e a troca de calor é 1) ou menor que zero ou 2) igual a zero. Para o caso em que o resultado é nulo o ciclo é chamado de reversível.
Por outro lado, caso as fontes de calor sejam continuas, então ao invés de somar as razões, nós integramos por uma determinado ciclo. Claro, vale o mesmo que foi dito acima.
A integração acima fornece o mesmo resultado para qualquer que seja o caminho escolhido entre os estados A e B. Ou seja, no caso dos dois caminhos possíveis acima, temos
onde partimos de um certo estado inicial fixo na origem O e vamos até o estado final em A, que pode variar. Assim, a entropia só depende do estado final A.
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